sexta-feira, 4 de abril de 2008

E a PRISÃO ali tão perto.


Homem lá nas alturas

Sabedor, dizia-se esperto

Visitavas as "farturas"

Homem da noite, pois então

Mas ninguém sabia ao certo

Como se faz um "canalha"

Se a memória me não falha

Tinhas o mundo na mão


Muita gente enganaste

Com ofertas e muita “palha”

Mas agora, caíste, falhaste

Ninguém te salva meu "canalha"


A bem da Santa União

Em abono da verdade

A tua promiscuidade

Tem mesmo um nome: Corrupção


Na prisão serás o “monge”

Só falta o Major esperto

Devagar se vai ao longe

Nunca te vimos tão perto


Nunca te vimos tão longe

Daquilo que tens pregado

Nunca te vimos tão dentro

Da vida de um condenado


Ninguém mais te peça meças

No recato dos gabinetes

Hás-de acabar às avessas

Barricado até aos dentes


Ofertaste à tua maneira

No país da verborreia

A tua “brilhante” carreira

Acabará entre as grades da cadeia


Se recordo a “gabação”
Se a memória não me falha
Acabarás na prisão
Que é o que mereces meu "canalha"

.

Um comentário:

Anônimo disse...
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