Homem lá nas alturas
Sabedor, dizia-se esperto
Visitavas as "farturas"
Homem da noite, pois então
Mas ninguém sabia ao certo
Como se faz um "canalha"
Se a memória me não falha
Tinhas o mundo na mão
Muita gente enganaste
Com ofertas e muita “palha”
Mas agora, caíste, falhaste
Ninguém te salva meu "canalha"
A bem da Santa União
Em abono da verdade
A tua promiscuidade
Tem mesmo um nome: Corrupção
Na prisão serás o “monge”
Só falta o Major esperto
Devagar se vai ao longe
Nunca te vimos tão perto
Nunca te vimos tão longe
Daquilo que tens pregado
Nunca te vimos tão dentro
Da vida de um condenado
Ninguém mais te peça meças
No recato dos gabinetes
Hás-de acabar às avessas
Barricado até aos dentes
Ofertaste à tua maneira
No país da verborreia
A tua “brilhante” carreira
Acabará entre as grades da cadeia
Se recordo a “gabação”
Se a memória não me falha
Acabarás na prisão
Que é o que mereces meu "canalha"
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