São vinte e quatro os arguidos, indiciados no Processo Apito Doirado, em Julgamento no Tribunal de Gondomar.
Para quem o duvidava, certos homens do apito têm sido presenteados com os mais díspares produtos:
- um caracol de apito dourado, pulseiras, voltas e crucifixos de ouro, garrafas de vinho (dizem garrafinhas), lambarices, queijos, calças de ganga, camisolas, relógios.
- lampreia, em Gondomar, a nacos de leitão, na Mealhada.
- "Eu sou um árbitro bravo!"
- "Eu sou a besta negra da arbitragem"
- "Eu não sou burro"
- Afiançam nunca terem sido bafejados por tais benfeitorias.
- (depois dizem): "Só galhardetes, senhor doutor."
Perante estas pérolas, o magistrado/procurador Gonçalo Silva, contra-ataca no seu proverbial registo monocórdico ( cito):
- "Recorda-se de haver uma lista de árbitros favorável ao Gondomar?
- Foram jantar ao Restaurante Margem Douro. Comeram lampreia?
- Foi à bordalesa?
- Quem pagou?"
Também neste particular, há comensais lampreeiros e aqueles que alegam desconhecer a disputada especialidade da região.
Nas escutas telefónicas podem ouvir-se aljôfares elevadas à mais hilariante gargalhada,
- Os árbitros, bonacheirões, combinam petiscadas de I Liga no mesmo comedouro. Diálogos do tipo, "fala fulano, pá, traz beltrano, carago!", num português vernáculo de fazer inveja ao melhor apóstolo ou a quem faz exercícios de aquecimento tendo em mente palitar os dentes.
- Por fim, o néctar em forma de remate final: "Eu telefono ao Oliveira."
José Luís Oliveira, presidente do SC Gondomar e "vice" de Valentim Loureiro na autarquia e uma personagem com direito a ser regularmente citada.
Uma presença sempre “querida” quando chamava a si a amabilidade da liquidação das facturas, segundo se presume pelos acerados profestas.
José Oliveira, personagem cósmica de deveres bíblicos, puros e indefectíveis, é indicado pelos ourives como o "cliente" semanal dos sacos azuis com caixinhas de surpresa:
- ouro reluzente destinado aos árbitros.
- Por duas vezes "fui ao campo do Gondomar" entregar-lhe a encomenda", diz um dos comerciantes.
Gilberto Madaíl, líder da Federação Portuguesa de Futebol, agitou as atenções a que está acostumado, qual auréola de presença sorridente e “afável”.
As suas declarações assentaram que nem uma luva a Valentim Loureiro, ausente como de costume, como se outra coisa fosse de esperar de tão grato “desafecto”.
O mesmo aconteceu com o mais internacional dos árbitros, António Garrido
Posto em sentido pelo major, ao telefone, desdramatizou a crispação verbal, porquanto em futebol o insulto marca passo.
Até ele, o tal António Garrido, antes de arbitrar, se dava a essas veleidades.
O advogado de Valentim Loureiro, ufano. anuiu e, num lance desembaraçado, esperto e criativo, pediu desculpas ( pois, pois!!!) a António Garrido por, há três décadas, lhe ter dirigido nomes feios, porcos e maus.
Hoje, nada é como ontem, mas se calhar ontem, era o mesmo que hoje.
Nos registos videográficos, passam as imagens de um encontro e magistrados, testemunhas e advogados concentrados nos lances, qual "Trio de Ataque" pronto a dissecar a mão na bola ou bola na mão.
Veio a talhe de foice um penálty que alguém em tempo contestou, uma bola ( qual naco de prazer gustativo e apaladado) de carne para a arbitragem e mais ...... ouro .....mais ouro, ....presentes de quilate, e assim, em pleno terreiro de confissões, retratações, vozes pensadas e alongadas no seu silêncio de verdade, se alota justiça ao slogan do concelho:- Gondomar, Coração de Ouro. E de gente (futebolisticamente falando) purpura de cores brancas e reluzentes, acrescento eu.
Para quem o duvidava, certos homens do apito têm sido presenteados com os mais díspares produtos:
- um caracol de apito dourado, pulseiras, voltas e crucifixos de ouro, garrafas de vinho (dizem garrafinhas), lambarices, queijos, calças de ganga, camisolas, relógios.
- lampreia, em Gondomar, a nacos de leitão, na Mealhada.
- "Eu sou um árbitro bravo!"
- "Eu sou a besta negra da arbitragem"
- "Eu não sou burro"
- Afiançam nunca terem sido bafejados por tais benfeitorias.
- (depois dizem): "Só galhardetes, senhor doutor."
Perante estas pérolas, o magistrado/procurador Gonçalo Silva, contra-ataca no seu proverbial registo monocórdico ( cito):
- "Recorda-se de haver uma lista de árbitros favorável ao Gondomar?
- Foram jantar ao Restaurante Margem Douro. Comeram lampreia?
- Foi à bordalesa?
- Quem pagou?"
Também neste particular, há comensais lampreeiros e aqueles que alegam desconhecer a disputada especialidade da região.
Nas escutas telefónicas podem ouvir-se aljôfares elevadas à mais hilariante gargalhada,
- Os árbitros, bonacheirões, combinam petiscadas de I Liga no mesmo comedouro. Diálogos do tipo, "fala fulano, pá, traz beltrano, carago!", num português vernáculo de fazer inveja ao melhor apóstolo ou a quem faz exercícios de aquecimento tendo em mente palitar os dentes.
- Por fim, o néctar em forma de remate final: "Eu telefono ao Oliveira."
José Luís Oliveira, presidente do SC Gondomar e "vice" de Valentim Loureiro na autarquia e uma personagem com direito a ser regularmente citada.
Uma presença sempre “querida” quando chamava a si a amabilidade da liquidação das facturas, segundo se presume pelos acerados profestas.
José Oliveira, personagem cósmica de deveres bíblicos, puros e indefectíveis, é indicado pelos ourives como o "cliente" semanal dos sacos azuis com caixinhas de surpresa:
- ouro reluzente destinado aos árbitros.
- Por duas vezes "fui ao campo do Gondomar" entregar-lhe a encomenda", diz um dos comerciantes.
Gilberto Madaíl, líder da Federação Portuguesa de Futebol, agitou as atenções a que está acostumado, qual auréola de presença sorridente e “afável”.
As suas declarações assentaram que nem uma luva a Valentim Loureiro, ausente como de costume, como se outra coisa fosse de esperar de tão grato “desafecto”.
O mesmo aconteceu com o mais internacional dos árbitros, António Garrido
Posto em sentido pelo major, ao telefone, desdramatizou a crispação verbal, porquanto em futebol o insulto marca passo.
Até ele, o tal António Garrido, antes de arbitrar, se dava a essas veleidades.
O advogado de Valentim Loureiro, ufano. anuiu e, num lance desembaraçado, esperto e criativo, pediu desculpas ( pois, pois!!!) a António Garrido por, há três décadas, lhe ter dirigido nomes feios, porcos e maus.
Hoje, nada é como ontem, mas se calhar ontem, era o mesmo que hoje.
Nos registos videográficos, passam as imagens de um encontro e magistrados, testemunhas e advogados concentrados nos lances, qual "Trio de Ataque" pronto a dissecar a mão na bola ou bola na mão.
Veio a talhe de foice um penálty que alguém em tempo contestou, uma bola ( qual naco de prazer gustativo e apaladado) de carne para a arbitragem e mais ...... ouro .....mais ouro, ....presentes de quilate, e assim, em pleno terreiro de confissões, retratações, vozes pensadas e alongadas no seu silêncio de verdade, se alota justiça ao slogan do concelho:- Gondomar, Coração de Ouro. E de gente (futebolisticamente falando) purpura de cores brancas e reluzentes, acrescento eu.
E assim, se constrói um desporto sério e sádio. Dizem eles, os adstringentes "da verdade".
Vigaristas, digo eu, que no que respeita ao futebol, começo a ser um herege assumido.
8 comentários:
Ressalvo:
- "Eu sou um árbitro bravo!"
- "Eu sou a besta negra da arbitragem"
- "Eu não sou burro"
É evidente que isto não são produtos ofertáveis, mas sim, frases proferidas por árbitros, em audiência.
Aqui fica a rectificação.
Nao tarda nada vao começar a aparecer "árbitros" a dizer que afinal o Apito da Bosta e o Valentao é que tinham medo deles. Esperem e verao.
Vermelhao recebeste ou nao o meu mail? Diz alguma coisa
Os árbitros vão tentar dizer tudo o que o curruptor qur que se diga.
O Apinto é como o diabo, não dorme com os dois olhos fechados.
Deve ter nalguma gavetinha os podres que os homens de preto têm e a chantagem nestes casos é uma grande vantagem!!!
Bravo AGUIAREAL pelo teu belo post.
Não tarda nada e este Blogue começa a ser um ponto de referencia, na blogosfera!
Também não admira...com um Vermelhão e uma Águia Real !!!!!
Caro lucifer não recebi o mail.
vermelhaoslb@gmail.com
não sei o que se estará a passar. Vou pedir o Antitripa o teu mail e depois envio te um convite para poderes colaborar com o nosso blog
o apito dourado conta se que vai mudar de nome para apito furtivo já que ao que tudo indica, são os árbitros que andam a perseguir o Apinto e o Valentão.....
Assim, não vamos a lado nenhum....
Muuuuuito bom!
magnifico artigo de opinião. Gostei do que li e sem dúvida que concordo totalmente.
O Apito Dourado é o maior escândalo vivido em Portugal desde 1982.
Os culpados vão morrer, inocentes.
Nazareno
Grande post e grandes comentários.
Ainda hoje se viu como se mantém uma equipa na frente do campeonato. Vegonhoso. E tem sido assim desde o início da época!!!
Abraço e passem lá no blog:
http://whatisthemistique.blogspot.com/
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