sexta-feira, 14 de março de 2008


* Sinto no olhar o brilho da luz

Que vem dos tempos de outrora

Em vermelho clarificada em ponto cruz

Que mata a minha sede de glória


* E logo eu a lembrar como voas águia rainha

Fazendo do teu voo beleza e lealdade

Ficando eu então nesta vontade minha

Sorrindo brilhos unos de felicidade


* Entre rumor de aves onde o sol mais apagado

Indo eu, pobre, no caminho que seguia

Esquecendo as minhas mágoas do passado

Feliz por contemplar a ave que na vida me guia


* E surgindo na minha alma um fogo ardente

Senti a felicidade sobreposta à mágoa

Vi nascer das folhas um fogo incandescente

Feito luz na graça de uma águia


* Basta que “ouça” o seu voar

Quando a olho em sobressalto

Reparando noutros animais e no seu olhar

Invejosos de ver a águia voar tão alto

Um comentário:

Viriato de Viseu disse...

ÁH...poetas do meu Clube!!!!